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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Os Dinobots liberam sua besta interior em THE BEAST WITHIN!

Desde a G1, o conceito dos Combiners (equipes de robôs que juntavam num robô maior) sempre fascinou os fãs da franquia Transformers. Mas um tema a respeito disso sempre dividiu opiniões: os Dinobots deveriam formar um Combiner? Com o passar dos anos, os que são a favor sempre criaram várias artes ou brinquedos customizados, tentando imaginar como seria um robô gigante formado por esses personagens. 

A primeira representação de um Combiner Dinobot que poderíamos chamar de "oficial" é cercada de controvérsias: em 2004, para o lançamento da série G1 em DVD no Reino Unido, a Editora Metrodome publicou uma mini história em quadrinhos chamada The Beast Within, com roteiro de Darren Jamieson e arte de Dylan Gibson. Era um enredo independente, que não seguia a cronologia das revistas regulares da franquia publicadas na época. Com o passar dos anos, foi criticada pelos fãs pela violência excessiva, e por mostrar um processo de "combinação" doloroso e incontrolável, que dá ao quadrinho um tom de um conto de terror.

Mesmo tendo sido aprovada pela Hasbro, posteriormente a empresa não considerava essa HQ canônica, e só abraçou oficialmente o conceito de Dinobot Combiner na linha Power of The Primes, de 2017.

Apesar da repercussão negativa e pelo fato de nunca ter sido republicada, ainda hoje os fãs procuram por scans desse capítulo curioso da história dos Transformers. E agora você pode conferir e tirar suas próprias conclusões. A Ilha traz, pela primeira vez, a história na íntegra traduzida em português!

CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIAR!






















sábado, 28 de agosto de 2021

Transformers na literatura: A arte de Earl Norem

Imagens: Steve-o's Transformers Site, Mundo Gump, Mercado Livre, Wikipedia 


Junto com o lançamento da linha de brinquedos Transformers nos EUA em 1984, além do desenho animado e das histórias em quadrinhos, as bancas de revista na época receberam uma variedade de publicações que pegavam carona no sucesso da franquia: revistas com desenhos para colorir, passatempos, adesivos e livros ilustrados. Inclusive um site teve a incrível iniciativa de criar um acervo com várias dessas obras (em inglês) e disponibilizá-las para download, na íntegra.

Na grande maioria as publicações usavam apenas reproduções simples de desenhos das embalagens ou dos folhetos promocionais dos brinquedos. Mas havia um artista que se empenhava em criar algo especial nos livros infantis da franquia e tornar seu trabalho icônico para os fãs de Transformers: Earl Norem.

Nascido em 1923, em Nova York, Earl seguiu carreira militar até 1945, se retirando após atuar na Segunda Guerra Mundial, e ao retornar os Estados Unidos iniciou sua profissão de ilustrador. Nas décadas de 50 e 60 trabalhou em revistas de aventuras direcionadas ao público masculino, também contribuindo para a Reader's Digest (no Brasil, Seleções).

Nas décadas seguintes, produziu capas para diversas publicações da Marvel, como Savage Sword of Conan (A Espada Selvagem de Conan)He-Man and Master of Universe (He-Man e os Mestres do Universo)Marvel PreviewTales of the ZombieMonsters UnleashedEssential Marvel HorrorPlanet of Apes (Planeta dos Macacos)HulkSilver Surfer (Surfista Prateado)Spider-Man (Homem-Aranha) , Fantastic Four (Quarteto Fantástico), e os livros de RPG Dungeons & Dragons. Também criou posters para Conforte Graphics; designs de embalagens e artes para a Mego ToysMattel e Hasbro; murais para o Military Museum of Southern New England; e até mesmo duas capas de programas para o New York Yankees.



Seu trabalho marcante em Transformers está na coleção de livros infantis Big Looker, da Marvel Books,  onde ilustrou quatro obras: 




Esta foi lançada no Brasil pela Editora Cedibra com o nome O Grande Rally.




Esta teve a participação dos Dinobots, numa história bem curiosa, que mostrava o pequeno Wheelie vivendo como uma espécie de "Tarzan" numa floresta do planeta Quintesson!


Ealr Norem se aposentou em 2005 e nos deixou em 2015. Deixou sua marca como um dos maiores ilustradores da segunda metade do século 20 e um dos grandes artistas lembrados e amados por fãs de Transformers de todas as idades.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Do brinquedo ao desenho - Os criadores dos Dinobots


Hoje vamos conhecer os diversos profissionais que trabalharam para que a franquia Transformers se tornasse realidade:



KOUZIN OHNO

Ohno começou a trabalhar na Takara em 1980 na função de designer de toys, criando vários modelos das linhas Microman e Diaclone, que foram escolhidos pela Hasbro para se tornar Transformers nos Estados Unidos. 
Além dos Dinobots, ele criou os brinquedos que no ocidente seriam conhecidos como: Sunstreaker, Hound, Bluestreak, Prowl, Skids, Ironhide, Jazz, Inferno, Mirage, Sideswipe, Trailbreaker, Starscream/Thundercracker/Skywarp, Camshaft, Overdrive, Downshift, Devastator, Blitzwing, Astrotrain, Octane, Metroplex, Galvatron e Fortress Maximus.



Registro das patentes dos Dinobots, tendo Kouzin Ohno creditado como inventor (clique para ampliar)

O mais interessante é que, na época, os brinquedos eram projetados em madeira ou colando pedaços de plástico estireno. Na imagem abaixo, retirada da revista japonesa Figure King, podemos ver um protótipo do iria se tornar o Grimlock e uma foto da oficina com as ferramentas que eram utilizadas.




Esboços iniciais de Kouzin para o Grimlock, inicialmente a ideia era de que a cabeça do T-rex se fechava dentro no peito na transformação.

 Encontro de gerações: em 2014, durante entrevista ao site Gigazine na sede da Takara/Tomy, Kouzin posa com sua sua criação junto com a versão cinematográfica do personagem.



BOB BUDIANSKY

Em 1983, a Hasbro encomendou à Marvel Comics uma revista em quadrinhos para divulgar sua nova linha de brinquedos. Os editores Jim Shooter e Denny O'Neil criaram a premissa da série e alguns nomes de personagens, mas estes foram quase todos rejeitados pelo cliente. Então delegaram a Bob, na época um editor assistente recém-promovido, a tarefa de batizar os robôs. Com um prazo apertado e somente imagens de brinquedos como referência, Budiansky criou os nomes e personalidades de praticamente todos os Transformers da G1, exceto os que foram criados para o filme animado de 1986. 

Sobre a criação do nome do líder dos Dinobots, por exemplo, Bob declarou:
"Grimlock era um tiranossauro rex, e a ideia de tê-lo mordendo alguém funcionava bem na minha imaginação. 'Grim' (cruel) conferia muita seriedade, então 'Grimlock' (tranca cruel) soou bem para mim."

E o que seria apenas uma minissérie de 4 revistas se tornou um sucesso, totalizando 55 edições, sendo Bob Budiansky editor nas 4 primeiras, escritor em todas as restantes e também ilustrando algumas capas.

 Edição número 8, contando a origem dos Dinobots. Roteiro de Bob Budiansk e desenhos de William Johnson

SHOHEI KOHARA

Foi o ilustrador da Takara que fez as primeiras adaptações dos brinquedos para personagens desenhados, que serviram de base para os primeiros comerciais animados e as histórias em quadrinhos. Infelizmente não encontrei fotos nem biografia do artista, mas há no IMDB uma lista de produções que Kohara trabalhou como designer e animador.




FLORO DERY 

Posteriormente ao trabalho de Shohei Kohara, coube ao artista filipino a tarefa de simplificar o design dos personagens, para a produção da série animada, realizada em parceria das produtoras Sunbow Productions e Marvel Productions; e os estúdios Toei (Japão) e AKOM (Coreia do Sul). Parte do trabalho consistia em tirar do visual dos robôs as rodas e fazer as cabeças maiores.






DONALD F. GLUT

Além dos desenhos, toda animação precisa de um roteiro. E a equipe de escritores da série Transformers contava com o talento  de Donald, que era a escolha ideal para criar os episódios dos Dinobots, já que ele é um grande entusiasta de dinossauros, tendo escrito vários livros sobre o tema. Ele foi o responsável por escrever as histórias essenciais dos dinossauros robôs de Cybertron: S.O.S Dinobots, A Guerra dos Dinobots, A Ilha dos Dinobots (parte 1 e 2) e O Chamado dos Primitvos.

Com uma extensa carreira, Donald F. Glut escreveu mais de 65 livros e roteiros para vários programas de tv, como  X-Men; Robocop; B.A.D.; Duck Tales; Jonny QuestSpider-Man; Spider-Man & His Amazing Friends; Transformers; G.I.Joe;  Dink the Little Dinosaur;  Dino-Riders; Challenge of the Gobots; Battle of the Rocklords; Mighty Orbots; Super Powers Team: Galactic GuardiansCenturians; Monchichis; The Young Sentinels; Tarzan, Lord of the Jungle; The New Shmoo; Space StarsAstro & the Space Mutts; The FrankenstonesHeathcliff/Riff Raff; Foofur; Sky Commanders; Get Along GangPopeye; Godzilla; The Incredible Hulk; New Superfriends; Scooby Doo; além de dirigir vários filmes de terror e documentários sobre dinossauros.

Você pode conhecer todos os seus trabalhos em seu site oficial.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

As vozes brasileiras dos Dinobots


A dublagem brasileira é considerada uma das melhores do mundo, e faz parte da nostalgia das séries de Transformers. É hora de homenagear e relembrar os talentos que emprestaram duas vozes para os Dinobots:



Onde: Herbert Richers
Quando: Entre 1985 e 1986
Direção: Mário Monjardim



MARCOS MIRANDA (1938-1988)

Dono da primeira (e mais conhecida) dublagem de Grimlock na versão brasileira da série G1, Marcos também fez  a voz do Swoop. Fez outros trabalhos inesquecíveis, como o Mentor no desenho He-man, Doutor Terror em Centurions e dublou o ator William Shatner na série Carro Comando e nos primeiros filmes de Jornada nas Estrelas.


ANTONIO PATIÑO (1929-2014)

Fez a 2ª voz de Grimlock na série G1. É lembrado com carinho pelos fãs por trabalhos como Tio Patinhas no desenho Duck Tales e Sr Cabeça de Batata nos dois primeiros filmes Toy Story.


PAULO FLORES (1944-2003)

Este saudoso dublador emprestou seu vozeirão para interpretar Grimlock na série, e na versão exibida na TV Globo de Transformers - o filme de 1986. Além disso dublou o ator Michael Clark Duncan em vários filmes, foi a voz do Simiano em Thundercats, Aríete em He-man e do protagonista Benjamim Sisko na série Jornada nas Estrelas - Deep Space Nine.


AYRTON CARDOSO (1939-2019)

Ayrton fez a voz do personagem Slag. Também dublou Alfred em Batman the Animated Series e Apolo Doutrinador no filme clássico Rocky um Lutador. 


NELSON BATISTA ( ? - 1998)

O dono da voz do dinobot Sludge ficou conhecido por dublar os atores Jerry Lewis e Al Pacino em vários filmes.


GARCIA NETO (1931 - 1996)

O dublador da 2ª voz de Sludge também deixou sua marca como o narrador do desenho Pica-Pau além do inesquecível Jagga em Thundercats e da voz de Spock nos primeiros filmes de Jornada nas Estrelas.


 CARLOS SEIDL

Responsável por dublar o personagem Sludge, este querido dublador que até hoje atende os fãs em eventos e convenções tem como o papel mais marcante da carreira interpretar Seu Madruga no seriado Chaves, além do inesquecível Dr. Gori em Spectreman.


ORLANDO PRADO (1927-1999)



Onde: Álamo
Quando: 2008
Direção: não disponível


FADULI COSTA
Dos três Dinobots que apareceram na série, dois entraram mudos e saíram calados. Então coube a Faduli dublar Grimlock. Este profissional atua na área desde 1997, com trabalhos de dublagem, narração e ministrando cursos de interpretação e  expressão verbal. Tem participação frequente no mercado de animes, fazendo personagens em InuYasha, Naruto, Samurai X, Dragon Ball, Monster Rancher, Yu-Gi-Oh, Pokemon, entre outros.



Onde: SGI Mídia
Quando: não disponível
Direção: Wagner Fagundes


 CASSIUS ROMERO

O dublador do Grimlock já é figura conhecida dos fãs de animes, pois já dublou diversos papéis nessas produções, como Tuxedo Mask em Sailor Moon, vários personagens em Cavaleiros do Zodíaco, além de fazer a voz de Negan na série The Walking Dead.

Quando: 2018
Direção: Renan Alonso


ÊNIO VIVONA

Para interpretar a versão "racional e furiosa" de Grimlock em Cyberverse, foi escolhido este ator e humorista, que atua desde os 17 anos de idade. Estreou sua carreira no programa de humor chamado Agildo no País das Maravilhas (Rede Bandeirantes). Após essa estréia, Enio atuou em diversos programas de humor na TV, tais como Cabaré do Barata (Rede Manchete), Programa da Angélica (SBT), A Praça é Nossa (SBT), Domingo Legal (SBT) e Domingão do Faustão, (Rede Globo). Fez também participações em programas como A turma do Didi e Zorra Total. Em 1996, começou a fazer participações com o grupo Café com Bobagem, imitando vozes de famosos personagens de novelas da época, e em 1997, passou a fazer parte do grupo como titular. Atualmente faz eventos e shows de stand up comedy com o grupo Liga da Comédia

Como dublador, seus trabalhos de destaque mais recentes foram do personagem Arturo Roman da série da Netflix La Casa de Papel e do insano cientista Rick na 3ª temporada de Rick and Morty.

Redes sociais do artista: Facebook - Instagram