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sábado, 27 de março de 2021

Revisitando Beast Wars: Como se fosse a primeira vez


A série Beast Wars comemora este ano 25 anos de estreia nos EUA. No Brasil chegou em 1997 na tv a cabo (que nessa época era algo restrito a poucos por aqui), e só em 99 começou a ser exibida na televisão aberta, alcançando um público maior. E foi aí que tive contato com a série, mas digamos, de uma forma bem desinteressada. Na ocasião ainda não tinha contato com outros fãs brasileiros da franquia Transformers, nem iniciado minha história como colecionador adulto (algo que só ocorreu a partir de 2005). Somado a isso, era uma série que destoava totalmente do que tinha visto na G1, então nunca havia dado a devida atenção. Por causa disso não me lembrava de nenhuma história, só o contexto básico dos personagens.

Nos últimos 15 anos meu contato com Transformers foi mais focado em conversar com os fãs sobre as animações e os brinquedos, sem nunca ter reassistido as séries clássicas de uma forma completa. Após ter maratonado a G1, finalmente nos últimos dias assisti os 52 episódios da saga dos Maximals contra os Predacons. 

Claro que eu tinha em mente que os gráficos estão datados, mas essa limitação técnica foi compensada pelo roteiro de desenvolvimentos os personagens. E o melhor, sem nenhum humano na trama, como toda série Transformers deveria ser. 😉 Além disso, a excelente dublagem brasileira tornou a experiência muito mais satisfatória. 

Quando eu ouvia falar sobre as tramas mais importantes da série (como o Disco Dourado ou o Espião Ravage, por exemplo), eu achava que elas duravam quase uma temporada inteira. Fiquei surpreso por elas se resolverem em dois ou três episódios. Claro que existem capítulos tradicionais com o "plano maligno da semana", mas estes não comprometem a minha diversão. Eu nunca tinha pesquisado antes a quantidade de capítulos e pensava ser uma série muito maior.

Para mim os personagens preferidos são aqueles marcados por não seguirem padrões de vilões que seguem cegamente seus mestres, e agirem por seus próprios interesses: Blackarachnia, Tarantulas e Dinobot. Este último, inclusive, faz jus a toda sua fama e torna o episódio 35 "Código de Herói" o meu favorito.

Em relação aos brinquedos, foi muito interessante a experiência de conhecer os personagens depois de já ter visto os toys. E claro que aumenta muito a vontade de comprar vários, principalmente os Transmetais, que são belíssimos. 


Colocando no contexto de que foi uma série animada destinada a ser propaganda de brinquedos, é realmente louvável que tenham dado aos roteiristas a liberdade de criar roteiros que se preocuparam em criar personagens e tramas mais elaboradas, coisas raríssimas neste tipo de animação televisiva.

Esta postagem não tem a intenção de ser uma revisão da série e nem de convencer ninguém a assistir, pois é sabido que, apesar de todo seu legado na franquia Transformers, é uma produção que divide opiniões. É apenas um relato da minha experiência pessoal que gostaria de partilhar com vocês.

O seriado trouxe uma sensação de nostalgia, um clima de anos 90 que não sentia há muito tempo. 

E o que Beast Wars tem a ver com a Ilha dos Dinobots? Pode-se dizer que Beast Wars foi responsável, indiretamente, pela criação deste blog, já que ele nasceu da inspiração de sites dedicados aos personagens, criados por outros fãs brasileiros no início dos anos 2000.


E você, também assistiu Beast Wars? Na época que foi exibido ou pela internet? Qual foi sua impressão? Deixe aqui nos comentários. 😊