Quem criou e como surgiu a Ilha dos Dinobots?

Adriano Martins Leite nasceu em 1974 em Belo Horizonte (MG), onde reside até hoje. Como todos fãs de Transformers de sua geração, ele começou a assistir ao desenho animado exibido em 1986 no Brasil. De cara Grimlock, Slag, Sludge, Snarl e Swoop se tornaram seus personagens favoritos. Numa época sem internet, ele desconhecia que existiam outros brinquedos além dos Robocars lançados pela Estrela por aqui. Então, ele tentava criar os robôs dinossauros usando peças de montar. O tempo passava, mas os Dinobots permaneciam em seu imaginário.

No final de 2005 ele fez o primeiro contato com fãs brasileiros no já extinto Fórum do site Aliança Transformers Brasil. Na mesma época pode encontrar os mesmos de forma presencial, onde finalmente viu um brinquedo do Grimlock ao vivo. A partir daí começa sua trajetória como fã adulto e colecionador de Transformers. Coleção essa, inclusive, totalmente focada em robôs que se transformam em dinossauros, lagartos, dragões a afins.

Um momento para guardar para sempre!

Em fevereiro de 2006, após conhecer sites brasileiros que homenageavam personagens da franquia (especialmente os da série Beast Wars) ele resolve criar um espaço na internet destinado aos Dinobots. Sem conhecimento de programação html, usou a ferramenta do Microsoft Word para criar a primeira versão da Ilha dos Dinobots (o nome, claro, vem do episódio em duas partes da série Transformers) e hospedado no saudoso Geocities. Com a ajuda de seus novos amigos, o site ganhou uma versão reformulada em html, e também artigos que enriqueceram em muito o conteúdo da página.

O site já em formato html, infelizmente a primeira versão se perdeu. :(

Mesmo não tendo expectativas de algum acesso (o objetivo inicial era apenas "criar algo na internet"), o contador de visitas começou a rodar, alcançando no primeiro ano 1000 acessos, que para sites comuns era mínimo, mas algo impensável de atingir, na expectativa do autor. Ainda em 2006, o site inaugura seu espaço no clássico Orkut, iniciando a iniciativa de divulgação em outras redes.

Em 2011 ocorre a maior mudança do site, a migração para a plataforma Blogger e aderindo ao formato blog, tornando as atualizações mais fáceis. No mesmo ano, é criada a página do site no Facebook, alçando hoje cerca de 2000 inscritos. 

O banner que inaugurou a versão blog da Ilha

No ano de 2014 se inicia a primeira de expansão de conteúdo, com a criação do canal do Youtube, com a proposta de fazer vídeo revisões da coleção pessoal do autor. 

Primeira abertura dos vídeo do canal, que tinha como trilha a música "Walk The Dinosaur", da banda Was Not Was

Finalmente, em 2018, o site passa por uma reforma completa, todos os posts são revisados, links e imagens quebradas são corrigidas, e é criada uma nova identidade visual, inclusive com uma logo própria, gentilmente criada pela Alerta!Design:

A logo junta os conceitos de dinossauro e robô, além das iniciais do nome do site

Além disso, o canal do Youtube entra em uma nova fase, em que os vídeos antigos serão todos substituídos por novas versões, em HD, junto com as Dino Revisões inéditas.

Nesses 14 anos de existência, o site sempre buscou ser uma fonte brasileira de conteúdo sobre os Dinobots. Cada comentário e curtida recebidos é extremamente recompensador, mas o principal sempre foi, nas palavras do próprio autor:

"Para mim, manter A Ilha dos Dinobots no ar é exercitar o meu hobby de colecionismo. É ela que me motiva a comprar mais figuras para minha coleção, e a aprender novas habilidades (conhecer html, editar imagens, gravar e editar vídeos, pesquisar conteúdo). E o mais importante, ela nasceu junta com as incríveis amizades que fiz na comunidade brasileira de Transformers. Então, mesmo que não consiga encontrar essas pessoas na correria do dia a dia,  fazer o site me mantém conectado com essas pessoas formidáveis, e dessa forma elas me motivam a continuar o trabalho, mesmo que esse formato de 'site de personagem' já esteja ultrapassado na internet de hoje em dia. Sou extremamente grato a todas as pessoas que visitam e reagem ao conteúdo que faço."