Imagens: IDW
Como já vimos várias vezes aqui na Ilha, os Dinobots nos quadrinhos tem origem e personalidades muito diferentes do desenho animado. Neste post vamos conhecer três publicações que levam essas diferenças ao extremo, de uma forma sombria e violenta!
Transformes: Punishment
(2015, 47 páginas. Roteiro de John Barber e arte de Livio Romandelli)
Esta história se situa cronologicamente após o fim da Guerra em Cybertron. Depois de 4 milhões de anos de luta, os robôs liderados por Optimus Prime se saíram vitoriosos contra as forças de Megatron. Mas, ao contrário do que se desejava, nunca houve paz ou harmonia verdadeira no planeta devastado pelo conflito. Os Autobots passaram a morar dentro de Metroplex (já que não havia mais cidades) e os Decepticons ficaram à margem da sociedade, sem trabalho e moradia, se abrigando em guetos nas ruínas e praticando pequenos furtos.
Starscream se torna o governante eleito, e controla o planeta com uma força policial, onde atuam Barricade e os Dinobots Slug, Sludge, Snarl e Swoop (que se separaram de Grimlock e voltaram para Cybertron, após os eventos vistos na minissérie
Maximum Dinobots).
Nesta revista, Optimus Prime retorna ao seu planeta natal no momento em que ocorrem uma série de assassinatos de Decepticons; então ele parte para investigar e tentar descobrir o culpado, junto com Slug (o novo líder da equipe) e seus comandados. Mas o que vemos aqui é um Prime amargurado e ressentido com o que suas decisões como líder em um a guerra acabaram fazendo com Cybertron, e paralelamente ele acusa os Dinobots de terem cometidos atrocidades durante as batalhas, e de que eles eram apenas "armas" e hoje não tem lugar na sociedade cybertroniana. Isso só contribuiu para que Slug e seus companheiros alimentassem um ódio contra Prime e os Decepticons, fazendo que eles se sentissem totalmente deslocados e isolados daquela sociedade.
Transformers: Redemption
(2015, 42 páginas. Roteiro de John Barber e arte de Livio Romandelli)
Ainda tomado pelo ódio contra Optimus Prime e revoltado com o fato dos cybertronianos agora o venerarem o líder dos Autobots como uma divindade, Slug e os demais Dinobots acabam se envolvendo numa briga de bar e levados por Barricade para a prisão. Mas na cadeia recebem uma proposta inusitada do Decepticon: ele os contrata, mediante pagamento, para levar secretamente uma carga muito importante através das lugares mais inóspitos de Cybertron. Slug aceita, mais por achar que é uma grande oportunidade de provar que Barricade está se corrompendo ao agir em ações ilegais sem o conhecimento do líder Starscream.
Eles partem em companhia de três refugiadas de Caminus. No caminho enfrentam várias amaeças, ao mesmo tempo que Slug descobre que a carga pode representar um novo futuro para Cybertron; e também reavalia todo seu histórico como Dinobot, como líder de uma equipe e qual seu futuro e de seus amigos numa sociedade que os rejeita completamente. E também surge o grande questionamento: eles são heróis ou bandidos, afinal?
Esta história ainda vai adicionar um novo membro na equipe Dinobot de forma inusitada, ao confrontar um inimigo inesperado.
Transformers: Salvation
(2017, 41 páginas. Roteiro de John Barber e arte de Livio Romandelli)
Iacon, a última cidade remanescente de Cybertron, está em perigo. O Titã Tripticon despertou de um longo sono e avança, sem que ninguém possa detê-lo. Dentro dele, enquanto isso, os Dinobots enfrentam Bludgeon na esperança de recuperar as centelhas que podem repovoar Cybertron, e ao mesmo tempo impedir o plano do Decepticon de conquistar outros planetas da galáxia. Além disso, uma morte trágica irá impactar a equipe Dinobot para sempre.
São três edições altamente recomendadas, que valem muito a pena a leitura, que apresentam uma nova perspectiva sobre esses personagens que são muito conhecidos, mas que nunca foram tão aprofundados em outras mídias; principalmente porque o Dinobot mais famoso, Grimlock, não protagoniza estas histórias.
